Tudo começou com uma psicóloga infantil que fazia orientação de pais em seu consultório de psicologia. 

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Essa psicóloga percebeu que muitos e muitos pais e mães de crianças e adolescentes estavam com dificuldades em conversar com seus filhos sobre vários assuntos relacionados à vida deles. 

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As principais dificuldades encontradas pelos pais eram essas:

- meu filho se tranca no quarto e não quer conversar com ninguém

- quando eu pergunto como foi o dia ele responde que foi normal ou legal

- não sei o que perguntar para ele

- ele sempre me reponde as mesmas coisas

- ele não sai do computador ou do celular

- ele passa o dia conversando com amigos no celular e fica monossilábico em casa

 

E então a nossa psicóloga pensou: “Como seria bom ter um recurso fácil, lúdico, leve e barato para os pais conversarem com seus filhos e melhorarem os relacionamentos familiares. Vou em busca de materiais disponíveis para apresentar-lhes como solução para eles”

 

Em sua busca por materiais, ela encontrou as seguintes dificuldades:

- os poucos livros encontrados são caros e difíceis de serem encontrados.

- Muitos pais não tem tempo e nem o hábito de ler.

- Os pais que leram os livros sugeridos são souberam o fazer no dia a dia

- Os materiais disponíveis para conversar com crianças e adolescentes na sua maioria são jogos que não abordam o que os pais precisam

- os materiais não são encontrados em qualquer livraria do país

- a maioria dos materiais encontrados são de uso para profissionais de Psicologia e Pedagogia e não para os pais

- os materiais para profissionais são difíceis de serem aplicados em casa pelos pais

- Esses mesmos materiais não são baratos e apenas um produto seria insuficiente para a demanda familiar

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Diante das dificuldades encontradas, a psicóloga pensou: “Vou eu mesma criar os materiais que preciso para auxiliar esses pais, crianças e adolescentes aqui em meu consultório”. 

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E então a nossa psicóloga começou a criar jogos lúdicos para o seu consultório, acondicionados em latas de achocolatados, farinhas e caixas de camisa e sapatos. Os materiais que ela criou eram em formato de cartinhas, jogos, exercícios em folha, etc.

 

Os materiais também serviam para serem apoio a outros jogos comprados prontos. Seguem os jogos que a psicóloga criou para seus atendimentos:

- Jogo do Paga Mico: prendas para animar as brincadeiras

- Tudo sobre mim: perguntas para crianças falarem de si mesmas

- Jogo da pescaria: jogo para incentivar os atendimentos infantis

- Você conhece seu filho?: atividade para pais e filhos se conhecerem melhor

- Corações dos sentimentos: identificação dos sentimentos em si e nos outros

- Os monstros dos Sentimentos: identificação e manejo de sentimentos negativos

- O jogo do casal: atividade para estimular conhecimento do casal

- Listas de recompensas: para estimular o bom comportamento em casa

- Quadro de recompensas pelo bom comportamento: para atingir e modificar comportamentos negativos

- Complete as frases: para as crianças falarem de si mesmas completando frases

- O trem da vida: para as crianças brincarem de trem sobre a própria vida

 

Os materiais criados por ela passaram a fazer muito sucesso entre as crianças e os adolescentes em seus atendimentos. Os pais queriam fazer em casa e os psicólogos amigos queriam que ela vendesse para eles. 

 

E ela pensou... “Como posso fazer para vender esses materiais? Não dá pra vender em caixas de sapato e com nada reciclável. Também não possuo recursos financeiros para investir em parcerias com editoras nacionais.

 

Para ser um produto de fácil manuseio, leve e barato, além de servir para os brinquedos presentes nos consultórios profissionais, preciso de uma embalagem que tenha as seguintes qualidades: 1. Os produtos precisam ser pequenos para facilitar o transporte e acondicionamento, seja em casa, no quarto das crianças ou em consultórios infantis. 2. eles precisam de uma embalagem pequena também ajuda na redução de custos e barateia o valor final do produto. 3. O produto será o mais artesanal possível com uma identidade própria e de fácil personalização. A palavra chave será simplicidade. 

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Para responder a essas questões, surgiram duas possibilidades: caixinhas de papelão ou potes transparentes.  Mas qual delas seria mais fácil para comprar e personalizar? As caixinhas precisam ser encomendadas e rodadas em uma gráfica em grande quantidade, o que se tornaria mais caro e demorado.

 

Os potes podem ter rótulos ou adesivos que podem ser rodados e personalizados à medida que os pedidos forem sendo feitos.

Então é isso! Uma embalagem em forma de pote preenche a quase todas as qualidades que o produto precisa! A embalagem campeã é a de POTE! E como as cartinhas estarão em potes, nada melhor do que a marca do produto ser chamada de POTE TERAPIA!

 

Nossa psicóloga começou a criar perguntas para a primeira linha de produtos: primeiro vieram os 3 potes BATE PAPO, sendo um para cada faixa etária: crianças menores, crianças e adolescentes. Cada pote teria 100 perguntas/frases para assim se jogar por mais tempo ou por mais vezes por vez.

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Quase dois anos depois surgiu o primeiro pote protótipo. Com ele a psicóloga brincou com algumas crianças com o jogo da Pescaria, onde para cada peixinho pescado a criança pegava a uma cartinha e respondia ao que estava escrito nela. Ela também brincou de jogo de argolas, onde para cada argola errada, a criança respondia a uma pergunta do pote. Outras brincadeiras e joguinhos foram sendo testados e mesmo usando apenas as cartinhas, a brincadeira e o fluxo de respostas das crianças só aumentava! Com os adolescentes, um bom jogo de tabuleiro estimulou-os a falarem mais de suas vidas sem muita vergonha.

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Com a Pote Terapia foi possível fazer crianças e jovens falarem mais e mais de assuntos variados, como escola, amigos, saúde, sentimentos, família, gostos e opiniões, além de auxiliar nas decisões e comportamentos sociais.

 

A Pote terapia se mostrou uma ótima ferramenta para aprender sobre as emoções, sobre si mesmo, sobre o mundo que nos cerca. O segredo está na simplicidade: perguntas simples adaptáveis a qualquer jogo ou situação e que retratam a realidade do público da clínica. 

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Atualmente, atendendo a muitos pedidos, os conteúdos dos potes foram transformados em baralhos e são vendidos em arquivo digital em PDF. 

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Conheça agora a autora: 

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