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5 dicas para lidar com a curiosidade sexual infantil dos 3 aos 6 anos

  • Foto do escritor: Psicóloga Patrícia Machado
    Psicóloga Patrícia Machado
  • 25 de jun. de 2016
  • 3 min de leitura

Quando as crianças aparecem com as primeiras perguntas sobre o corpo e a sexualidade, muitos pais não sabem o que fazer. A dificuldade dos adultos em falar sobre esse assunto vem da própria história de vida e surgem as dúvidas: “Preciso falar alguma coisa? Devo tomar iniciativa para introduzir um assunto? Como responder a uma pergunta, o que dizer e até onde ir? “Será que tanta informação não acabará por estimular na direção errada?”. Bem, se você tem essas dúvidas, então nossas 5 dicas para lidar com a curiosidade infantil dos 3 aos 6 anos será muito útil para você.


A orientação sobre a sexualidade de forma clara e adequada à idade da criança traz diversos benefícios tanto para a criança tanto para os adultos. Em primeiro lugar, a criança que tem sua curiosidade saciada não precisará recorrer a outras pessoas e à internet para saber o que quer. Segundo, reforça os laços de confiança entre pais e filhos e a criança saberá a quem recorrer quando outras dúvidas surgirem. E o mais importante, é que crianças esclarecidas correm menos riscos de sofrerem abuso sexual e tendem a ter uma vida sexual adulta mais responsável.


Então, quando as dúvidas e perguntas começarem nessa fase de 3 à 6 anos, esteja preparado e calmo para responder o que a criança quer saber. Seguem 5 dicas para lidar com a sexualidade infantil dos 3 aos 6 anos:


Dica # 1: Fale de forma clara e direta.


Quando as crianças perguntam, elas só querem saciar a sua curiosidade de forma clara para que possam entender o que não compreendem ainda. Então, responda de forma objetiva, sem rodeios. Por exemplo: “Papai, porque a mamãe não tem pipi?”. O pai pode responder: “Porque só meninos tem pipi, meninas não tem pipi”.


Dica # 2: Responda apenas o que foi perguntado.


As crianças não precisam de uma aula completa sobre sexualidade e reprodução humana. Elas ficarão confusas e continuarão com as mesmas dúvidas. A tendencia é que perguntarão mais e mais até saberem o que precisam. O mesmo pode ocorrer quando você der uma resposta insuficiente. A curiosidade da criança vai aumentar até ela compreender o que procura. “Mamãe, porque você beija o papai na boca?” A mãe responde: “Adultos se beijam na boca quando são casados ou namorados, mas crianças se beijam nas bochechas”.


Dica # 3: Esclareça as diferenças entre os órgãos sexuais.


Fale das diferenças sexuais de forma simples, informando que os órgãos sexuais de meninos e meninas são diferentes. Fale também das funções de cada um, por exemplo como os meninos e as meninas fazem xixi. Mas tenha claro que o maior exemplo é o dos pais. Explique como ficarão os órgãos sexuais quando a criança ficar adulta, igual ao da mamãe ou igual ao do papai.


Dica # 4: Use brinquedos ou livros que representem os papéis de homem e mulher.


Brinquedos e livros são ótimos recursos para representar papéis de masculino e feminino. A menina se tornará uma mulher e o menino se tornará um homem. Utilize brinquedos que representam a simulação de papéis, como bonecos parecidos com o papai ou maquiagem para ficar parecido com a mamãe. Aqui vale falar das diferenças e igualdades de vestimentas, calçados, tipos de cabelos, tipos de comportamentos esperados para cada sexo. O mais importante é valorizar ambos os gêneros, sem sexismos ou discriminações.


Dica # 5: Procure ajuda profissional.


Há casos em que os pais se sentem completamente perdidos e não sabem o que dizer ou como explicar para a criança, por ser um assunto cheio de mitos e carregado de preconceitos. Outros pais já confundem a curiosidade sexual com o medo de que o filho esteja sendo vítima de abuso sexual. Procurar ajuda profissional é sinal de amor e cuidado e o profissional vai orientar toda a família no campo da sexualidade, com toda a seriedade e delicadeza que o tema merece.


Para saber mais, fale com a psicóloga. Para saber como podemos ajudar você e seu filho, veja como funciona nosso Programa de Orientação de Pais.

Por Psicóloga Patrícia Machado (CRP 01/9368).

MBA em Clínica Interdisciplinar da Infância e Adolescência e Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental.

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Patrícia Machado é graduada em Psicologia em 2002 pelo UniCeub. 

Tem 22 anos de experiência clínica tendo atendido  mais de 1.000 pacientes nesse período.

Foi também professora de Língua Inglesa por 14 anos. 

Palestrante motivacional e de promoção de saúde mental

Idealizadora e criadora da Pote Terapia Jogos Terapêuticos

Especializações: 

Possui MBA em Clínica Interdisciplinar dos Transtornos Psicopatológicos da Infância e Adolescência pela Universidade Católica de Brasília, 

É especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pelo Instituto WP e

É também especialista em Língua Inglesa pela Universidade Católica de Brasília.

 

Cursos e atualizações: 

Argilina pelo Curso Argila Espelho da Auto Expressão .

Cursos de Orientação Vocacional  

Manejo de Perdas e Lutos,

Psicodiagnóstico  

Mindfulness - Atenção Plena 

Pedagogia Sistêmica

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