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5 Coisas que Pais Ausentes Infelizmente Ensinam

  • Foto do escritor: Psicóloga Patrícia Machado
    Psicóloga Patrícia Machado
  • 16 de jul. de 2016
  • 3 min de leitura

Você conhece algum pai ausente? Você sabia que a ausência de um pai também ensina? Um pai ausente pode ser aquele que mora em casa, mas é indisponível para os outros membros da família. O pai ausente também pode ser aquele que abandona a família e os filhos. Veja aqui 5 coisas que pais ausentes infelizmente ensinam.


1- O pai ausente ensina que as mães são as únicas responsáveis pela educação dos filhos


Que o papel da mãe é indispensável na educação dos filhos, isso todos já sabem. Mas delegar essa função exclusivamente à mãe é desnecessário e irresponsável. Cada um dos pais tem a sua responsabilidade, seja enquanto pai ou enquanto mãe. As responsabilidade de cada um são complementares e não substituíveis; um consegue substituir ou suprir a falta do outro, por mais que se tente.


O pai ausente, seja ele morando em casa, mas indisponível emocionalmente ou o pai ausente morando longe, infelizmente ensina esses valores e formas de convivência disfuncionais quanto à educar os seus filhos. Delegam para a mãe a sua parte, se livram do peso da responsabilidade e sobrecarregam as mães, que tentam dar conta do sobrepeso. Os filhos crescem com esse modelo.


2- O pai ausente ensina que a família e as relações são descartáveis


O pai que abandona o lar e a família, seja fisicamente ou emocionalmente, e logo em seguida entram em outro relacionamento, ensina que as relações são descartáveis. A qualquer momento ele pode e tem o direito de trocar de família para assim viver mais feliz. Mas a família e os filhos são elos de ligação para toda uma vida. Filhos são um pedaço de cada um dos pais, igualmente. Não se descarta pessoas nem muito menos filhos.


3 – O pai ausente ensina que o abandono é a única opção para as dificuldades


O abandono é sim uma opção. Mas antes dessa opção, outras podem surgir como alternativas. Assim, o pai pode conversar, negociar, tentar mudanças de atitudes, planos e outros. Pode estar distante, mas presente. A presença também é uma opção. Lutar pelos os que se amam é uma opção. O pai que abandona é um pai que desiste, não luta, não faz questão de estar presente e ser presente na vida da família.


4 – O pai ausente ensina que ‘saudade não existe’


Como para o pai o abandono é uma opção que resolve os problemas, se o problema para ele está resolvido e ele está aliviado, então saudade não existe para ele, ou se existe para ele, ela logo deverá ser substituída. Como ele pensa assim, ele também tende a generalizar que sua família também pode pensar da mesma maneira.


O pai não leva em consideração que a sua ausência provocará saudade e sofrimento, ou se leva isso em consideração, não dá a devida importância. Instala-se na família a dor de uma perda, um luto de uma convivência.


5- O pai ausente ensina que pensar em si mesmo é a única opção


O pai ausente é uma pessoa que pensa em si e decide o que é melhor para si. É claro que devemos pensar em nós mesmos e decidirmos o que é melhor para nossas vidas. Isso é saudável e traz qualidade de vida. Mas amar também é abrir mão de um pedaço de nós, do nosso tempo, das nossas prioridades. Porque o amor é o mais importante, e fazer o que importa é o que nos faz mais humanos.


O problema para o pai ausente é quando essa premissa se torna uma regra ao pé da letra, onde o importante é ser feliz ao custo da infelicidade de outros que nos amam. Ele não quer abrir mão do seu tempo, da sua liberdade, do seu trajeto. E deixam muitos que o amam pelo caminho.

O que podemos fazer diante dos ensinamentos do pai ausente?


Essas 5 coisas que os pais ausentes infelizmente ensinam, fazem parte de muitas famílias, de muitos filhos pequenos. Os pais ausentes infelizmente ensinam valores distorcidos e formas de lidar com as dificuldades e frustrações de forma egoísta e disfuncional, gerando sofrimento por onde passa.


Enquanto educadores, devemos ensinar às crianças que existem formas mais assertivas de convívio e de resolução de problemas, que os valores que devemos priorizar são as pessoas que amamos e que nos amam. Os pais ausentes ensinam sim, mas podemos ensinar ainda mais: mais amor, mais educação, mais respeito, mais presença.


Para saber mais, fale com a psicóloga. Para saber como podemos ajudar você e seu filho, veja como funciona nosso Programa de Orientação de Pais.


Por Psicóloga Patrícia Machado (CRP 01/9368).

MBA em Clínica Interdisciplinar da Infância e Adolescência e Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental.

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Patrícia Machado é graduada em Psicologia em 2002 pelo UniCeub. 

Tem 22 anos de experiência clínica tendo atendido  mais de 1.000 pacientes nesse período.

Foi também professora de Língua Inglesa por 14 anos. 

Palestrante motivacional e de promoção de saúde mental

Idealizadora e criadora da Pote Terapia Jogos Terapêuticos

Especializações: 

Possui MBA em Clínica Interdisciplinar dos Transtornos Psicopatológicos da Infância e Adolescência pela Universidade Católica de Brasília, 

É especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pelo Instituto WP e

É também especialista em Língua Inglesa pela Universidade Católica de Brasília.

 

Cursos e atualizações: 

Argilina pelo Curso Argila Espelho da Auto Expressão .

Cursos de Orientação Vocacional  

Manejo de Perdas e Lutos,

Psicodiagnóstico  

Mindfulness - Atenção Plena 

Pedagogia Sistêmica

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