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Filhos mimados correm mais riscos de desenvolverem doenças mentais


Não é preciso ser um grande cientista para mostrar o que vemos no nosso dia a dia. Crianças dando birras por onde passam, filhos com celulares, brinquedos caros, agenda lotada de atividades. Pais que não sabem dizer não e colocar limites adequados nas crianças. O que os pais ainda não perceberam é que os filhos mimados correm mais riscos de desenvolver doenças mentais, como ansiedade e depressão ao longo dos anos.


Como profissional de saúde mental e especialista em Psicologia Infantil, vejo isso na prática. As crianças estão mais adoecidas e os pais mais desorientados do que nunca. As queixas são as mais variadas, mas sempre há algo em comum: os filhos estão cada vez mais mimados e exigentes. Os pais não sabem como lidar com isso e procuram ajuda profissional.


Os filhos mimados correm mais riscos de desenvolver doenças mentais pelos seguintes motivos:

  • como querem ser sempre o centro das atenções entre os colegas, são muitas vezes excluídas dos grupos da escola e da vizinhança;

  • não querem seguir as regras dos jogos e brincadeiras ou querem criar novas regras de acordo com suas necessidades, dificultando assim a interação social e causando brigas;

  • não aceitam perder e choram a todo momento, sendo rotuladas com apelidos pelos coleguinhas posteriormente, pois a todo instante as brincadeiras devem ser pausadas pelos mimados;

  • correm o risco de sofrer Bullying, por ter um comportamento inadequado e mais infantilizado para a idade cronológica;

  • como não sabem esperar para ter suas necessidades satisfeitas, se utilizam dos gritos, birras, palavrões e até destruição de objetos para terem o que querem.

  • Esses comportamentos podem até levar os pais a serem excluídos de festas infantis e eventos sociais pelo desajuste familiar e desconforto gerado nos demais.


O que esses comportamentos geram nas crianças é um mix de emoções e sentimentos ruins: frustração, raiva, tristeza, sentimentos de inadequação e rejeição, isolamento social, baixa autoestima, sentimentos de inutilidade e solidão, sensação de ser anormal e de que ninguém gosta deles. Além disso, as crianças maiores também percebem que os pais estão sofrendo, gerando assim um sentimento de culpa pelo o que está acontecendo. Ao longo dos anos, as doenças e sintomas se instalam. As mais comuns são sintomas ansiosos e depressivos. Colocar limites, dizer não, oferecer pequenas frustrações diárias, incentivar os bons comportamentos são essenciais para a saúde mental e física de nossas crianças. Dar carinho e estimular o diálogo são fundamentais. Para saber mais, fale com a psicóloga. Para saber como podemos ajudar você e seu filho, veja como funciona nosso Programa de Orientação de Pais. Por Psicóloga Patrícia Machado (CRP 01/9368). MBA em Clínica Interdisciplinar da Infância e Adolescência e Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental.

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Patrícia Machado é graduada em Psicologia em 2002 pelo UniCeub. 

Tem 22 anos de experiência clínica tendo atendido  mais de 1.000 pacientes nesse período.

Foi também professora de Língua Inglesa por 14 anos. 

Palestrante motivacional e de promoção de saúde mental

Idealizadora e criadora da Pote Terapia Jogos Terapêuticos

Especializações: 

Possui MBA em Clínica Interdisciplinar dos Transtornos Psicopatológicos da Infância e Adolescência pela Universidade Católica de Brasília, 

É especialista em Terapia Cognitivo Comportamental pelo Instituto WP e

É também especialista em Língua Inglesa pela Universidade Católica de Brasília.

 

Cursos e atualizações: 

Argilina pelo Curso Argila Espelho da Auto Expressão .

Cursos de Orientação Vocacional  

Manejo de Perdas e Lutos,

Psicodiagnóstico  

Mindfulness - Atenção Plena 

Pedagogia Sistêmica

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